a vida sem roteiros

sábado, 18 de dezembro de 2010

Foram tantas coisas feitas..





momentos fotografados pelas lentes da emoção, guardados num baú chamado coração.



Quem vai dizer tchau ?


Quando aconteceu? Não sei.
Quando foi que eu deixei de te amar?
Quando a luz do poste não acendeu
Quando a sorte não mais soube ganhar
Não..
Foi ontem que eu disse não..
Mas quem vai dizer tchau?

Onde aconteceu? não sei.
Onde foi que eu deixei de te amar?
Dentro do quarto só estava eu
Dormindo antes de você chegar..
Mas não..
Não foi ontem que eu disse não..
Mais quem vai dizer tchau?

A gente não percebe o amor
Que se perde aos poucos sem virar carinho.
Guardar lá dentro amor não impede,
Que ele empedre mesmo crendo-se infinito.
Tornar o amor real é expulsá-lo de você,
Prá que ele possa ser de alguém!

Somos se pudermos ser ainda
Fomos donos do que hoje não há mais.
Houve o que houve é o que escondem em vão,
Os pensamentos que preferem calar,
Se não, irá nos ferir um não -
Mas quem não quer dizer tchau.

A gente não percebe o amor
Que se perde aos poucos sem virar carinho.
Guardar lá dentro amor não impede,
Que ele empedre mesmo crendo-se infinito.
Tornar o amor real é expulsá-lo de você,
Prá que ele possa ser de alguém!

Nando Reis

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

apaixonar-se..


Quando eu der um sorriso, tu me dá um beijo
Tudo em você é novo, queima de desejo
Tá com medo de amar, é?
Tá com medo do amor, e aí?
Deixa a página virar, é
Deixa o coração em flor se abrir !


         " Nunca, jamais, diga o que sente. Por mais que doa, por mais que te faça feliz. Quando sentir algo muito forte, peça um drink. "

AÍ, QUEM ME DERA...
                                       


Ai, quem me dera terminasse a espera

Retornasse o canto simples e sem fim

E ouvindo o canto se chorasse tanto

Que do mundo o pranto se estancasse enfim

Ai, quem me dera ver morrer a fera
Ver nascer o anjo, ver brotar a flor.
Ai, quem me dera uma manhã feliz.
Ai, quem me dera uma estação de amor

Ah, se as pessoas se tornassem boas
E cantassem loas e tivessem paz
E pelas ruas se abraçassem nuas
E duas a duas fossem ser casais

Ai, quem me dera ao som de madrigais
Ver todo mundo para sempre afim
E a liberdade nunca ser demais
E não haver mais solidão ruim

Ai, quem me dera ouvir o nunca-mais
Dizer que a vida vai ser sempre assim
E, finda a espera, ouvir na primavera
Alguém chamar por mim.
                         Vinícius de Morais
    

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

eu interior


 Às vezes tenho a leve impressão que se contasse à alguém todos os pensamentos que tenho ao longo do meu dia, certamente me internariam. Não que eu seja louca ou precise de ajuda médica, mas tem certos sentimentos que nos fazem viajar sem ao menos sairmos do quarto. Tenho uma mente flutuante, confesso que não somente de coisas produtivas, porém muito criativa e sensível, se é que no mundo em que estamos isso pode ser denominado como qualidade. Não tenho a pretensão de fazer sucesso, tão pouco a divulgação. Me falaram uma vez que quando se escreve, não importa o que, a escrita é destinada à alguém. Até concordo, mas o meu caso é diferente. Escreverei para mim. Preciso extravasar tudo o que não pode ser dito ou entendido por alguém. Até porque se tornaria perigoso... se me conhecessem tão bem quanto eu, o que restaria de mim? De nada mais valeriam meus álibis e artimanhas. Nunca se pode revelar tudo o que se pensa ou o que se sente, seria ficar muito vulnerável ao mundo. Só quero saber os meus limites, e até aonde meus pensamentos vão me levar... Me conhecer a fundo. Extrair todas as teorias e conclusões que minha mente formula para que eu talvez consiga deitar e dormir tranquilamente, sem fazer uma viagem de imaginações e hipótese sobre qualquer coisas e entender,definitivamente, se posso ser real ou não passo de uma pobre ilusão de mim mesma.
                                                                                          M.Morais
Perdas necessárias





" Deixa partir o que não te pertence mais "
               

Para todos os tipos de amor


 “O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba…”